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fev

Tendências da construção civil para 2018

por Bruno Gregório Departamento comercial

Com a virada do ano, bastante se fala de perspectivas. Na indústria da construção civil, isso não seria diferente. A chegada de 2018 traz consigo muitas expectativas para o setor. Certamente você quer saber quais são as tendências da construção civil para 2018, não é mesmo?

O ano de 2017 não terminou do melhor modo para o setor. Os números negativos deixaram os profissionais da construção ainda mais atentos ao que está por vir.

Mas, ainda assim, os indicadores confirmam que a confiança tem crescido no setor, o que aumenta a esperança no ano que se inicia.

Se 2017 terminou com números desfavoráveis, como o impacto da construção civil na queda de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e o fechamento de mais de 1 milhão de postos de trabalho no setor, fica o questionamento:
Quais são as tendências da construção civil para 2018?

A equipe do Buildin elaborou este conteúdo completo especialmente para ajudar você a responder à pergunta acima. Mais do que isso, para você se preparar para o que está por vir no mercado da construção ao longo do ano!

Confira o que você vai saber com este especial sobre tendências da construção civil:

  • Indicadores
  • Carreiras que terão destaque no setor
  • Inovação e tecnologias
  • Tendências de mercado
  • Novos materiais para a indústria da construção
  • Projeções de construtoras para 2018
  • Alguns dos principais eventos do ano

Desejamos que você tenha uma ótima leitura!

Perspectivas

As previsões para 2018 são otimistas na indústria da construção civil. Com a retomada do crescimento da economia no Brasil e o aumento da confiança no mercado, o setor deverá ter seu primeiro avanço desde 2013.

De acordo com o Banco Central, a melhora pode ter alta de 2,5%.

Para o vice-presidente de economia do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo), Eduardo Zaidan, estas perspectivas não estão garantidas. “Precisamos avançar com a questão macroeconômica e resolver a questão fiscal. Temos que ter segurança para que os investimentos voltem”, pondera.

O engenheiro civil e colunista do Buildin, Marcos Monteiro, também concorda. Segundo ele, o avanço será em ritmo lento. Ainda assim, Monteiro está confiante, já que as expectativas melhoraram: “alguns projetos começaram a ser desengavetados, outros lançados, e obtiveram relativo sucesso”.

Indicadores

Mesmo com a lenta recuperação, o Índice de Confiança da Construção (ICST), da FGV/IBRE, registrou aumento. O crescimento foi de 2,0 pontos em dezembro de 2017, se comparado ao mês de novembro do mesmo ano, fechando com 81,1 pontos. Trata-se do maior nível desde janeiro de 2015.

A perspectiva positiva em relação aos próximos seis meses ajudou a crescer o Índice de Expectativas (IE-CST) em 3,2 pontos a mais. A influência atingiu também o Índice da Situação Atual (ISA-CST), com melhora de 0,9 pontos. Os índices chegaram a 92,6 e 70,1, respectivamente.

A economista da FGV, Ana Maria Castelo, afirma que os aspectos principais para que a indústria da construção volte a crescer são: recuperação da economia e estabilidade política.

Ela diz que “o crescimento da economia deve melhorar o crédito para a indústria avançar e o contexto político será muito importante para essa retomada”, já que os efeitos da lava-jato abalaram a confiança nacional.

Dentre as causas do otimismo para 2018, estão:

Queda nas taxas de juros, terminando 2017 com redução de 7,5%, menor nível em 60 anos
Melhora do crédito, em consequência da diminuição dos juros
Recuperação da economia e do mercado de trabalho, devido ao aumento da confiança
Aquecimento do mercado imobiliário

Carreiras em destaque com o crescimento da construção civil em 2018

Mesmo com as perspectivas de tendências da construção civil favoráveis para 2018, alguns trabalhadores do setor poderão ficar desempregados.

Segundo Ana Maria Castelo, haverá mais demissões do que contratações em 2018. A boa notícia é que o número de demissões deve recuar.

Nos primeiros meses de 2017, a cada 1.000 brasileiros que estavam procurando emprego, 136 não tinham encontrado uma vaga. Agora, esse número diminuiu para 120.

Confira as áreas da indústria da construção que terão mais vagas: